Os desembargadores da 32ª Câmara do Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo consideraram que a empresa cumpre a legislação de segurança e saúde dos trabalhadores e negaram pedido de indenização por adoecimento de ex-funcionários da fábrica de Osasco, na Grande São Paulo. A planta foi fechada em 1993.
No último dia 23 de agosto, o Ministério Público do Trabalho ajuizou uma nova ação civil pública contra a Eternit, semelhante à que já foi agora julgada improcedente. Desta vez, o Ministério Público pediu à Justiça, que a empresa seja multada em R$ 1 bilhão por danos morais coletivos à saúde dos funcionários.
No mesmo comunicado em que anunciou a vitória no STJ, a Eternit afirmou que "reforça sua crença na Justiça brasileira e espera que sejam consideradas as evidências técnicas e científicas no julgamento de mais esta ação".
A Eternit, maior fabricante de telhas de fibrocimento do Brasil, está sendo processada por danos à saúde de ex-funcionários da antiga fábrica em Osasco. Os ex-funcionários teriam supostamente adoecido por exposição prolongada ao amianto, a matéria-prima utilizada na fabricação de telhas e caixas d`água, que, quando inalada por pessoas sem proteção, pode causar graves doenças respiratórias.
(Infomoney )
