O diretor de segurança do Clube de Engenharia do Rio, Jaques Sherique, constatou falhas de segurança em todos os setores da Sapucaí: arquibancadas, camarotes, frisas e até na pista da Marquês de Sapucaí. Jaques afirmou ao jornal "Folha de S. Paulo" que há pontos vulneráveis no sambódromo.
Para o especialista, o uso de espumas e plásticos nos camarotes é perigoso, porque estes materiais "queimam com velocidade, produzindo gases tóxicos". Outro erro foi constatado nas saídas de emergência, nas laterais da avenida Marquês de Sapucaí. No lado direito, no sentido da praça da Apoteose, os portões, feitos para serem áreas de escape, estão fechados com solda.
As arquibancadas têm espaço suficiente para o público transitar, mas o gradil da lateral é muito baixo e sem tela de proteção. Na parte da frente, a proteção está danificada. Nas frisas, localizadas entre a arquibancada e a pista, os acessos são estreitos.
Outro ponto citado pelo engenheiro foi o estado de alguns hidrantes, que estavam enferrujados e sem a peça de conexão com a mangueira do Corpo de Bombeiros.
A prefeitura se defendeu, garantindo que o gradil lateral das arquibancadas "atende a legislação vigente". Quanto aos hidrantes e saídas de emergência, afirmou que cabe aos Bombeiros, que já aprovaram a segurança do local.
Em nota, a prefeitura informou que o local tem 150 caixas de incêndio e pelo menos 250 extintores, Além disso, 160 homens e 18 carros acompanham os desfiles.
Fonte: Destak
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