sábado, 2 de março de 2013

Lei da cadeirinha: Volta às aulas exige atenção redobrada dos pais

Com a volta às aulas, é normal que haja um aumento do congestionamento nas ruas. Por isso, os pais devem ficar atentos com a segurança dos filhos. Isso por que, a maioria dos acidentes de trânsito envolvendo crianças acontece ao redor dos colégios. Uma ação importante que tem salvo milhares de crianças no trânsito é o uso obrigatório da cadeirinha até sete anos e meio de idade. Dados do Instituto de Pesquisa e Estatística Aplicada (IPEA), mostram que as mortes de crianças de até 10 anos de idade reduziram 23 por cento após um ano da entrada em vigor da lei que tornou obrigatório o uso da cadeirinha.

A vendedora Valeria Andrade, que tem duas filhas menores de sete anos e meio não dispensa a proteção. “Verifico se é confortável e principalmente se tem o selo do Inmetro. Até que idade é o uso. Acredito porque já houve muito acidente sem ela, e a criança é que foi a vítima. Nós adultos usamos o cinto e a criança atrás sem a proteção da cadeirinha sempre leva a pior”, comenta.

A coordenadora de Vigilância e Prevenção de Violência e Acidentes do Ministério da Saúde, Marta Silva, explica a diferença entre os tipos de cadeirinha para cada idade. “Sendo até um ano, se recomenda o uso do bebê conforto, de um a quatro anos, a cadeirinha, de quatro a sete anos, o assento de elevação com o cinto de segurança de três pontos e acima de oito anos, o cinto de segurança”.

Marta Silva alerta ainda para o cuidado na hora de contratar o transporte escolar. “Tem que ver com a empresa que eles vão contratar se as pessoas de fato tem a habilitação. Ver as condições de segurança dos automóveis, se de fato está regulamentada, se tem os cintos de segurança. Que não esteja com superlotação e que não tenha ali às vezes mais de uma criança utilizando o mesmo cinto”, explica.

A coordenadora de Vigilância e Prevenção de Violência e Acidentes lembra que o transporte de crianças menores de sete anos em motocicletas é proibido. A partir dessa idade, só com capacete adequado.

Fonte: Alexandre Penido / Web Rádio Saúde

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