domingo, 3 de março de 2013

Mercado de alarmes de incêndio está em expansão

Os sistemas de detecção e alarme de incêndio cumprem papel fundamental na proteção de vidas humanas, do patrimônio histórico e de processos industriais. Sua função é identificar qualquer sinal de fogo com precocidade, permitindo o acionamento dos sistemas de supressão e a rápida atuação da brigada de incêndio, além da desocupação da edificação, quando necessária, antes de o ambiente ser tomado pela fumaça.

O sistema é dividido em duas partes. Para a detecção, há um dispositivo dotado de sensores que transmitem a uma estação central a informação de foco de incêndio, assim que identificada fumaça, chama ou elevação da temperatura. Em complemento, aparece o alarme, um dispositivo elétrico que emite sons de alerta aos ocupantes durante uma emergência.
A importância do sistema vem sendo comprovada ao longo dos anos, seja por sua reação eficaz em incêndios ou mesmo pelos danos provocados quando da sua ausência.

A preocupação com tais sinistros é universal, pois todos os povos já experimentaram perdas significativas pelo fogo, recorda o engenheiro Eletricista Mario Nonaka, coordenador da Comissão de Estudos para Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio do CB 24, da ABNT, sócio-diretor da Digisensor Sistemas de Segurança, de São Paulo/SP, e distribuidor no Brasil das empresas Edwards Systems Technology e Chemetron Fire Systems.

Antigamente, afirma ele, não havia recursos tecnológicos para evitar incêndios, somente a detecção humana do sinistro por meio dos sentidos. Hoje, há mais conhecimento, tecnologia e equipamentos amplamente disponíveis para detectar e alarmar um princípio de incêndio.

"Graças ao uso corrente de detectores automáticos de incêndio em quase todos os países desenvolvidos e em desenvolvimento, temos uma quantidade enorme de fabricantes com produtos que atendem às necessidades de um simples prédio residencial ao mais sofisticado centro comercial e ambientes industriais de alta tecnologia ou alta periculosidade", avalia Nonaka.

Fonte: Redação Revista Emergência
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