segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Avenida Brasil tem lentidão no 1º dia útil de interdições para obras do BRT

Nesta segunda-feira (12), primeiro dia útil de interdições na Avenida Brasil por causa das obras do BRT Transbrasil, os motoristas enfrentavam trânsito intenso com pontos de lentidão. Por volta das 6h30, o trânsito apresentava retenções na pista lateral da Avenida Brasil no sentido Zona Oeste. Segundo Joaquim Dinis, diretor de Operações da Cet-Rio, duas faixas foram interditadas no sentido Zona Oeste pela manhã, sendo que, uma delas, reservada para ônibus. No sentido Centro, segundo ele, as intervenções são menores.


"No sentido Centro a intervenção é menor, somente meia faixa, então os reflexos serão menos sentidos pelos motoristas. No sentido Zona Oeste, nós vamos ficar somente com duas faixas em direção a Campo Grande na parte da manhã. Sendo que, uma delas, é reservada para ônibus", disse.

No começo da manhã, a Linha Vermelha tinha trânsito lento na altura do Caju, em direção ao Viaduto do Gasômetro. No sentido Baixada Fluminense, a via também tinha complicações por conta de um acidente. Como opção para os motoristas que saíam do Subúrbio, a Rua Leopoldo Bulhões tinha tráfego normal em direção ao Centro. Devido às mudanças no trânsito, a CCR Barcas registrou, na viagem das 7h, um aumento de 20% na linha de Cocotá - Praça XV.

Sobre a volta para casa, Dinis disse ainda que espera redução de até 35% no número de veículos. "A gente pede que as pessoas evitem a Avenida Brasil ou optem por transporte público. Quem vier da ponte e quiser ir para a Linha Amarela, acesse pela Linha Vermelha. Esperamos uma redução de 25% a 35% da quantidade de veículos circulando em direção à Zona Oeste no fim da tarde", explicou.

O primeiro lote do BRT Transbrasil vai do Caju, na Zona Portuária, a Manguinhos, na Zona Norte. Nos dias úteis, uma das faixas seletivas para ônibus será reversível entre as três da tarde e as nove da noite para facilitar o tráfego em direção à Zona Oeste.

“A recomendação principal é migrar para o transporte público. Para as barcas, para quem vem de Niterói, São Gonçalo e Ilha do Governador. Para o trem e para os ônibus que têm a sua faixa exclusiva mantidas. As rotas alternativas são somente para aquelas pessoas que necessitarem utilizar o carro”, disse Joaquim Dinis.

Para minimizar os impactos, a prefeitura colocou à disposição 182 agentes de trânsito para orientar os motoristas. Painéis também vão indicar aos motoristas as rotas alternativas devido às interdições. Ao todo, 51 câmeras vão monitorar a Avenida Brasil, Linha Vermelha e vias importantes da região.

Três percursos alternativos foram divulgados pela Prefeitura do Rio (veja no mapa abaixo): rota Linha Vermelha, rota Leopoldo Bulhões (Av. Brasil, Rua Teixeira de Castro, Rua Cardoso de Morais, Rua Leopoldo Bulhões) e rota Democráticos (Av. Brasil, Av. Lobo Júnior, Av. Brás de Pina, Rua Ibiapina, Rua Uranos, Av. Democráticos, Av. Dom Helder, Viaduto Benfica).

A previsão é que o Transbrasil tenha cerca de 32 quilômetros de pistas, com quatro terminais (Deodoro, Margarida, Missões e Centro), 28 estações e 15 passarelas. O lote 2 terá 23 quilômetros, ligando Deodoro ao Caju, na altura da passarela 2 da Avenida Brasil. Somente este trecho terá 16 estações. Em Deodoro, será interligado ao corredor Transolímpico, que está em andamento e vai desde o bairro à Barra e ao Recreio dos Bandeirantes. A expectativa é de que sejam atendidos 900 mil passageiros por dia.




(G1)