Por outro lado, tomar sol é muito importante. A falta de exposição à luz solar pode causar deficiência de vitamina D, que é essencial para o corpo. A falta da vitamina D aumenta o risco de doenças imunológicas, como esclerose múltipla, artrite reumatóide e lúpus, e, durante a gestação ou na infância, aumenta o risco de o indivíduo desenvolver diabetes tipo 1.
O filtro solar é, portanto, inevitavelmente o seu melhor amigo no verão. É ele que vai permitir que você pegue sol sem exagerar e aproveite o melhor dos dois mundos: ficar bronzeada e ainda por cima absorver toda vitamina D que o seu corpo necessita. “O fator mínimo de proteção solar é 30, mas ele deve aumentar de acordo com o fototipo”, explica dermatologista Karla Assed.
Os fototipos I e II são aqueles de peles muito claras, que só fica vermelha e não bronzeia, e para elas o ideal são os protetores com FPS 60 ou acima. Os fototipos III E IV se caracterizam pela pele mais morena. Nesse caso, opte pelo FPS 50 no início do verão e diminua para o FPS 30 mais para o fim da estação, quando a pele já estará mais queimada. Os fototipos V e VI são aqueles de peles escuras, que não têm risco de queimadura, mas precisa ser protegida para evitar o câncer de pele com o FPS 30.
Na hora de escolher o filtro solar as opções são as mais diversas, tem até para ser bebido. É isso mesmo, o Harmonised H20 UV promete bloquear 97% dos raios UVA e UVB, segundo a empresa americana Osmosis Skincare, que fabrica o produto. Mas essa ainda não é a melhor opção. “Um protetor pode ser químico (composto por substâncias químicas que vão absorver as radiações solares impedindo que elas causem danos à pele) ou físico (composto por substâncias que agem como barreira impedindo o contato das radiações com a pele)”, esclarece.
(GNT)
