Um peixe foi fisgado a cerca de 200 km ao sul da usina nuclear de Fukushima, no Japão, com quantidade de césio radioativo por quilo acima do limite legal do país, informou a emissora pública japonesa "NHK" por meio de nota. Autoridades da Prefeitura de Chiba, no Japão, afirmaram ter obtido esta leitura ao examinar um peixe do tipo perca, fisgado a cerca de 10 km do litoral do município de Choshi, em meados de fevereiro.
A cidade de Choshi está a 200 km ao sul da central atômica de Fukushima, que foi palco do maior desastre nuclear dos últimos anos. A catástrofe ocorreu em março de 2011, após um gigantesco tsunami, provocado por um violento terremoto de magnitude 9, afetar gravemente o funcionamento da central e provocar o vazamento de radiação em uma zona do nordeste do país, forçando a evacuação de centenas de milhares de pessoas.
O exemplar de peixe obtido continha 130 becquerel de césio radioativo por quilo, acima dos 100 becquerel estabelecidos como quantidade máxima pelo governo japonês.
Após o acidente na usina, em 2011, o Japão rebaixou no ano passado o limite máximo permitido de césio em produtos comestíveis para adultos, de 500 para 100 becquerel por quilo. É a primeira vez que um peixe fisgado em Chiba supera o limite de concentração de radioatividade definido pela lei japonesa.
Em todo caso, as cooperativas da cidade de Choshi já haviam suspendido as vendas de percas japonesas como medida preventiva, após detectarem 60 becquerel de césio por quilo em um exemplar pescado no litoral da cidade, em dezembro do ano passado.
Fonte: G1
A cidade de Choshi está a 200 km ao sul da central atômica de Fukushima, que foi palco do maior desastre nuclear dos últimos anos. A catástrofe ocorreu em março de 2011, após um gigantesco tsunami, provocado por um violento terremoto de magnitude 9, afetar gravemente o funcionamento da central e provocar o vazamento de radiação em uma zona do nordeste do país, forçando a evacuação de centenas de milhares de pessoas.
O exemplar de peixe obtido continha 130 becquerel de césio radioativo por quilo, acima dos 100 becquerel estabelecidos como quantidade máxima pelo governo japonês.
Após o acidente na usina, em 2011, o Japão rebaixou no ano passado o limite máximo permitido de césio em produtos comestíveis para adultos, de 500 para 100 becquerel por quilo. É a primeira vez que um peixe fisgado em Chiba supera o limite de concentração de radioatividade definido pela lei japonesa.
Em todo caso, as cooperativas da cidade de Choshi já haviam suspendido as vendas de percas japonesas como medida preventiva, após detectarem 60 becquerel de césio por quilo em um exemplar pescado no litoral da cidade, em dezembro do ano passado.
Fonte: G1