A técnica dos pesquisadores consistiu em usar um rim natural deteriorado e remover suas células antigas, deixando apenas sua estrutura. O rim foi reconstruído com células novas retiradas do próprio paciente e mantido numa estufa à mesma temperatura do corpo do rato por 12 dias. Testado em laboratório, o rim sintético produziu 23% de urina na comparação com o natural. A equipe então transplantou o órgão para o rato e, uma vez dentro do organismo, a eficiência dele caiu para 5%.
De acordo com os cientistas, este procedimento tem algumas vantagens sobre os atuais transplantes de órgãos: o tecido seria compatível com o paciente, de modo que não seria necessário o uso drogas para prevenir sua rejeição; além disso, isto aumentaria consideravelmente o número de órgãos disponíveis para o transplante.
Fonte: O Globo