O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pediu que todas as crianças dentro do público-alvo sejam levadas aos postos com o cartão de vacinação, para que seja avaliada, no documento, a necessidade de atualizar o esquema vacinal.
Mesmo quem não tiver a caderneta deve comparecer à unidade mais próxima de casa. Neste caso, se o posto não tiver o registro da criança, os profissionais recomendarão a atualização das vacinas conforme a faixa etária. A campanha visa aumentar a cobertura vacinal no Brasil e diminuir o risco de transmissão de doenças que podem ser evitadas. É a segunda vez que uma ação como essa é realizada no país.
— As crianças, especialmente as menores de 5 anos, só estarão protegidas, de fato, quando completarem todo o esquema vacinal — disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, ressaltando a importância da atualização das cadernetas.De acordo com o pediatra e infectologista Edimilson Migowski, crianças que têm mais de uma vacina faltando devem tomá-las todas no mesmo dia, para garantir um efeito melhor. A exceção é a combinação de tríplice viral com febre amarela.
— Há relatos de perda de resposta imunológica, principalmente para a vacina de febre amarela — explica o médico, professor de infectologia e diretor do Instituto de Pediatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Segundo Migowski, se a aplicação de imunizantes atenuados — contra sarampo, caxumba, rubéola e catapora — não for feita no mesmo dia, é preciso dar um intervalo de quatro semanas entre cada uma.
Fonte: Extra