O negócio começou em 2002 e o produto foi desenvolvido em cinco anos, mas só chegou ao mercado em 2012. Hoje, a empresa tem capacidade para fazer quase 2 milhões de peças por mês.
O empresário recorreu ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para registrar a patente e melhorar a linha de produção, que tem baixa emissão de carbono. Em 2012 e 2013, ele participou do Sebraetec, programa que facilita o acesso à inovação e tecnologia, e que dá subsídios às pequenas empresas para contratar mão de obra especializada.
Como a embalagem é compostável, ela pode ir para o lixo orgânico junto com os restos de alimentos depois de usada, e, assim, voltar para a terra como adubo. Mas, as embalagens de mandioca não são comestíveis, porque depois de moldadas, elas são impermeabilizadas.
Enquanto os recipientes de plástico e isopor resistem por séculos no ambiente, a embalagem compostável vira adubo em apenas dois meses. O próximo passo da empresa é desenvolver um amido naturalmente impermeável, que não precise ser revestido.
O copo sustentável é vendido por R$ 0,20 – dez vezes mais caro que o de plástico. Mesmo assim, a procura pela embalagem verde tem aumentado, principalmente entre grandes empresas preocupadas com a geração de resíduos e emissão de gás carbônico. “A nossa expectativa de faturamento este ano é algo em torno de R$ 3 milhões, R$ 3,5 milhões, e com crescimento exponencial”, diz Bastos.
(G1)
