domingo, 24 de fevereiro de 2013

Número de internações por AVCs cai 26% na faixa etária de 15 a 34 anos

O Brasil conseguiu reduzir em 26% o número de internações por causa do AVC, acidente vascular cerebral, também conhecido como derrame, entre pessoas de 15 a 34 anos de idade. A redução foi verificada a partir do ano 2000 até outubro de 2012. Em 2000, mais de cinco mil pessoas foram internadas por causa do derrame em todo o Brasil. Em 2012, o número caiu para aproximadamente quatro mil pessoas. Já em relação ao número de mortes, houve uma redução de 1970 para 1700 mortes no período de 2000 a 2010. O AVC é responsável pela primeira causa de morte no Brasil, e não atinge apenas pacientes idosos.

O secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, fala das principais ações que ajudaram a reduzir esse número. ”Chegando à atenção básica com as equipes da Saúde da Família em todo o Brasil, a implantação, desde 2004, e, agora, caminhando para ser universalizado do SAMU, com o atendimento a tempo e a hora com equipe qualificada e, mais recentemente, o Ministério da Saúde implantou novas tecnologias. Uma rede bem estruturada que paulatinamente vai pegar todo o País. Hoje, toda a grande Porto Alegre já 15 centros de referência em AVC. Introduzimos um medicamento fundamental para o uso nas duas primeiras horas do AVC, o alteplase , que é muito valioso e evita sequelas”, explica.

O secretário alerta ainda para os cuidados e prevenção da doença. ”Fazer atividade física, se alimentar adequadamente, absolutamente não utilizar cigarro, uso moderado de álcool. E cuidar, isso é fundamental, especialmente aquelas pessoas que na família já tiveram algum caso de derrame, AVC”, alerta.

Os sintomas mais comuns do AVC ou derrame são a perda de força muscular nas pernas e braços, fala enrolada, formigamento e desmaio. Além disso, a vítima do AVC pode sentir dores de cabeça, tontura, náusea e vômito. Caso o paciente seja diagnosticado em casa por algum parente, é necessário entrar em contato com o SAMU 192.

Fonte: Blog da Saúde