sábado, 22 de junho de 2013

Conheça as doenças mais comuns nos primeiros meses de vida dos bebês

Quando o assunto é a saúde dos recém-nascidos, os cuidados são indispensáveis. Devido à baixa imunidade do organismo, é muito fácil que os bebês se contaminem com vírus e bactérias presentes no nosso cotidiano. Por isso, é essencial que os pais fiquem sempre atentos para os cuidados com o seu bebê. “Os recém-nascidos e as crianças menores geralmente não possuem os anticorpos necessários para expelir os vírus presentes em seu organismo, assim, necessitam de uma ajuda extra. Esse auxílio vem por meio das inúmeras vacinas que o bebê toma antes mesmo de sair do hospital. É fundamental os pais acompanharem a carteirinha de vacinação desde cedo”, orienta o pediatra do Hospital Cristo Redentor, Erico Dorneles, vinculado ao Ministério da Saúde.

Os bebês estão sujeitos a qualquer tipo de doença, mas algumas são mais comuns nos primeiros meses de vida, como catapora, meningite, caxumba, sarampo, tétano e hepatite B. “Essas doenças afetam principalmente os bebês. Por isso, é fundamental que os recém-nascidos tomem as vacinas contra essas doenças. O teste do pezinho e muitos outros exames que já existem hoje são realizados a fim de evitar posteriores problemas de saúde”, alerta.

As doenças respiratórias normalmente atingem os recém-nascidos por um breve período, gerando secreção nasal e mal-estar do bebê. “Viroses e resfriados causados pelas bactérias do nosso dia a dia são acompanhados de tosse, febre baixa, secreção nasal, chiados no peito, palpitações, inquietação e desconforto para respirar. Os pais precisam ficar atentos ao comportamento do bebê. Se ele não mama, fica chorando, inquieto e não consegue dormir, por exemplo. É fundamental alertar que em caso de qualquer dúvida, os pais devem consultar o seu pediatra e nunca usar nenhum medicamento sem a prescrição e orientação médica”, reforça.

A febre pode indicar alguma doença grave, um leve resfriado, dores de ouvido ou pode surgir após aplicação de vacinas. “A temperatura dos bebês está sempre se alternando, subindo ou descendo um pouco, em função do ambiente e das atividades que realiza. Desde que a criança esteja bem, não há com o que se preocupar. Caso a febre aumente e apresente outros sintomas, o pediatra precisa ser consultado”, diz.

Entretanto, febre em bebês com menos de um mês deve ser sempre motivo para procurar o pediatra, porque nessa faixa etária os bebês não apresentam muitos sintomas e as infecções podem ser graves, já que seu sistema imune está pouco desenvolvido. Outros sinais de alerta são a inapetência (quando o bebê não aceita o leite materno), vômitos e hipoatividade (criança “caidinha” e quietinha).

O leite materno é o melhor alimento para a saúde, prevenção de doenças e desenvolvimento do bebê. Ele preenche todas as necessidades nutritivas durante os primeiros seis meses de vida. “Muitos bebês apresentam intolerância a proteína do leite de vaca. Essa sensibilidade causa diarreia, mal-estar e cólicas. Se a diarreia for crônica, o pediatra precisa ser consultado, pois pode ser algum problema no aparelho digestivo. O leite de peito não deve jamais ser suspenso, pois é facilmente digerido e possui substâncias que dão imunidade ao bebê. Deve ser o único alimento dado ao bebê até os seis meses de idade. A partir dessa idade, podem ser acrescentados outros alimentos pastosos, acompanhados ainda do leite”, finaliza.

Fonte: Érica Santos / Comunicação Interna no Ministério da Saúde